Este é o Book Eletrônico que preparamos para informar a todos que participam e acompanham nosso projeto, quais foram as principais ações já realizadas pelo Ponto de Cultura ao longo deste ano e seguiremos com mais!
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Vídeo das Aldeias
Apresentamos aqui e na barra de vídeos que colocamos ao lado, um registro da cultura mestra do nosso Brasil.
Entre os 6 vídeos que compõem a mostra, escolhemos o que trás (como diz própria a descrição do Vídeo):
"Um pequeno retrato de uma mestra da arte do Kene - os desenhos tradicionais do povo Hunikui. De Zezinho Yube. "
"O projeto Vídeo nas Aldeias promove, desde 1987, o encontro do índio com a sua imagem. Vídeo nas Aldeias tem como objetivo primeiro criar condições para que os realizadores produzam seus filmes de maneira autônoma."
Por meio da formação de cineastas indígenas no uso criativo da linguagem e técnicas audiovisuais, o projeto possibilita a apropriação pelos índios de suas imagens e falas. Dessa maneira, passam de objetos de observação a sujeitos de seus próprios discursos."
Série de 6 vídeos curtinhos, que oferece um panorama da produção dos realizadores indígenas de várias partes do Brasil, e resume o momento atual do projeto Vídeo nas Aldeias. Os vídeos também exemplificam o amplo leque das temáticas abordadas pelos realizadores indígenas: de histórias tradicionais contadas pelos mais velhos, a práticas cotidianas das aldeias, passando pela relação com os recursos naturais, estratégias de sustentabilidade, e relação com o mundo de fora, até intercâmbios culturais."
Textos originais do Canal no You Tube
Entre os 6 vídeos que compõem a mostra, escolhemos o que trás (como diz própria a descrição do Vídeo):
"Um pequeno retrato de uma mestra da arte do Kene - os desenhos tradicionais do povo Hunikui. De Zezinho Yube. "
"O projeto Vídeo nas Aldeias promove, desde 1987, o encontro do índio com a sua imagem. Vídeo nas Aldeias tem como objetivo primeiro criar condições para que os realizadores produzam seus filmes de maneira autônoma."
Por meio da formação de cineastas indígenas no uso criativo da linguagem e técnicas audiovisuais, o projeto possibilita a apropriação pelos índios de suas imagens e falas. Dessa maneira, passam de objetos de observação a sujeitos de seus próprios discursos."
Série de 6 vídeos curtinhos, que oferece um panorama da produção dos realizadores indígenas de várias partes do Brasil, e resume o momento atual do projeto Vídeo nas Aldeias. Os vídeos também exemplificam o amplo leque das temáticas abordadas pelos realizadores indígenas: de histórias tradicionais contadas pelos mais velhos, a práticas cotidianas das aldeias, passando pela relação com os recursos naturais, estratégias de sustentabilidade, e relação com o mundo de fora, até intercâmbios culturais."
Textos originais do Canal no You Tube
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
O nosso nome dá um vídeo!
Esta é a nossa instrutora da Oficina de vídeo, falando sobre o nosso nome.
Abaixo no segundo vídeo temos o resultado... mas para entender, tem que ver o primeiro!
Abaixo no segundo vídeo temos o resultado... mas para entender, tem que ver o primeiro!
Novas Oficinas
Estas são algumas fotos da nossa última Oficina de Desenvolvimento de Projetos e Captação de Recursos introduzindo a Economia Solidária
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
São João completo!
Colocamos aqui para vocês o último video do nosso São João deste ano em Desterro do Alto Alegre. Foi completo! Com a todas as tradições desta festa. Teve Quebra-pote, Pau de Sebo, Corrida de Colher e muita dança.
domingo, 6 de setembro de 2009
Eventos do Ponto
Nosso Ponto de Cultura também tem o papel de registrar os eventos realizados nas datas comemorativas do calendário. Aos poucos vamos apresentando para vocês alguns registros.
O primeiro é a festa para o Dia Internacional da Mulher que foi uma verdadeira colagem de manifestações culturais com poesia, música e teatro. Aqui apresentamos apenas um pouco das muitas horas que foram o evento.
O primeiro é a festa para o Dia Internacional da Mulher que foi uma verdadeira colagem de manifestações culturais com poesia, música e teatro. Aqui apresentamos apenas um pouco das muitas horas que foram o evento.
Banda de Pífano
Este vídeo mostra um resgate importante de nossa cultura. Resultado do trabalho conjunto, fruto da iniciatica de jovens e adultos, foi formada uma nova Banda de Pínfano que já pode mostrar seu talento em pouco tempo de formação como podemos ver aqui.
É uma música para desfrutarmos e nos orgulharmos por ser a mais legítima expressão, não apenas de nossa cultura, como também da iniciativa de nossa gente.
É uma música para desfrutarmos e nos orgulharmos por ser a mais legítima expressão, não apenas de nossa cultura, como também da iniciativa de nossa gente.
sábado, 8 de agosto de 2009
Nossa história e cultura na Universidade!
Nossa cultura e tradições camponesas são reconhecidas também no ambiente da Universidade graças a sua originalidade e importância. Isso porque ainda mantemos referências valiosas de identidade de uma época e de nosso povo.
Publicamos abaixo parte de texto realizado pelos estudiosos Manoel Hayne Pereira da UNESP - Rio Claro e Prof. Dr. Roberto Braga da UNESP - Rio Claro para o III Simpósio Nacional de Geografia Agrária – II Simpósio Internacional de Geografia Agrária. Jornada Ariovaldo Umbelino de Oliveira – Presidente Prudente.
O RURAL E O URBANO NO MUNICÍPIO DE MONTE SANTO-BA: RELAÇÕES ENTRE O SAGRADO E O PROFANO.
Introdução
A cidade de Monte Santo está localizada numa das regiões mais pobres do Brasil, no nordeste do estado Bahia, onde o abismo sócio-econômico, comparado às regiões mais ricas do país, acabou subsidiando uma verdadeira diáspora nordestina pelo Brasil.
No último quartel do século XVIII, as terras localizadas nos arredores do Piquaraçá, serra de formação quartzítica, receberam a visita do frei italiano Apolônio de Todi e dos beatos que o seguiam. Observando a paisagem do monte, o frei resolveu subir em procissão até seu cume, pois este lembrava o Monte das Oliveiras, símbolo cristão do calvário de Jesus Cristo. Durante a subida da serra, depararam-se com uma forte tempestade de ventos, porém, com as orações do grupo, a chuva cessou. Assim se registrou um milagre aos olhos dos fiéis, atraindo a atenção de muitas pessoas de regiões vizinhas. Com a ajuda dos beatos, Apolônio de Todi construiu a igreja da Santa Cruz, no ponto mais alto, o caminho de pedras que leva até ela, outra igreja no início da subida, e outras vinte três capelas que lembram a Paixão de Cristo. O povoado que ali passou a existir passou a ser chamado de Monte Santo.
Na última década do século XIX, Antônio Conselheiro por lá passou, atraindo fiéis que, depois, iriam integrar-se ao beato à construção do povoado de Canudos, e, por forças do Governo Republicano, seria dizimada. No entanto, antes deste evento ocorrer, Conselheiro e seus seguidores restaurariam o caminho do Monte Santo.
Atualmente, as preocupações a respeito da falta de identidade regional têm perpassado pelas discussões da Geografia Cultural, e fazem parte de nossas preocupações. Pretendemos colocar a relação de identidade regional que resiste entre o camponês, o vaqueiro e as festas religiosas, discutindo sobre a atual relação entre a sociedade de consumo e a gradual, mas não total, perda da identidade.(...)
Para ver o texto completo: http://www4.fct.unesp.br/nera/publicacoes/singa2005/Trabalhos/Artigos/Manoel%20Hayne%20Pereira.pdf
Publicamos abaixo parte de texto realizado pelos estudiosos Manoel Hayne Pereira da UNESP - Rio Claro e Prof. Dr. Roberto Braga da UNESP - Rio Claro para o III Simpósio Nacional de Geografia Agrária – II Simpósio Internacional de Geografia Agrária. Jornada Ariovaldo Umbelino de Oliveira – Presidente Prudente.
O RURAL E O URBANO NO MUNICÍPIO DE MONTE SANTO-BA: RELAÇÕES ENTRE O SAGRADO E O PROFANO.
Introdução
A cidade de Monte Santo está localizada numa das regiões mais pobres do Brasil, no nordeste do estado Bahia, onde o abismo sócio-econômico, comparado às regiões mais ricas do país, acabou subsidiando uma verdadeira diáspora nordestina pelo Brasil.
No último quartel do século XVIII, as terras localizadas nos arredores do Piquaraçá, serra de formação quartzítica, receberam a visita do frei italiano Apolônio de Todi e dos beatos que o seguiam. Observando a paisagem do monte, o frei resolveu subir em procissão até seu cume, pois este lembrava o Monte das Oliveiras, símbolo cristão do calvário de Jesus Cristo. Durante a subida da serra, depararam-se com uma forte tempestade de ventos, porém, com as orações do grupo, a chuva cessou. Assim se registrou um milagre aos olhos dos fiéis, atraindo a atenção de muitas pessoas de regiões vizinhas. Com a ajuda dos beatos, Apolônio de Todi construiu a igreja da Santa Cruz, no ponto mais alto, o caminho de pedras que leva até ela, outra igreja no início da subida, e outras vinte três capelas que lembram a Paixão de Cristo. O povoado que ali passou a existir passou a ser chamado de Monte Santo.
Na última década do século XIX, Antônio Conselheiro por lá passou, atraindo fiéis que, depois, iriam integrar-se ao beato à construção do povoado de Canudos, e, por forças do Governo Republicano, seria dizimada. No entanto, antes deste evento ocorrer, Conselheiro e seus seguidores restaurariam o caminho do Monte Santo.
Atualmente, as preocupações a respeito da falta de identidade regional têm perpassado pelas discussões da Geografia Cultural, e fazem parte de nossas preocupações. Pretendemos colocar a relação de identidade regional que resiste entre o camponês, o vaqueiro e as festas religiosas, discutindo sobre a atual relação entre a sociedade de consumo e a gradual, mas não total, perda da identidade.(...)
Para ver o texto completo: http://www4.fct.unesp.br/nera/publicacoes/singa2005/Trabalhos/Artigos/Manoel%20Hayne%20Pereira.pdf
Nosso Ponto já está internacional!
O Vídeo das Crianças de Desterro do Alto Alegre já virou referência internacional, graças ao músico Ron Recinos autor da música que elas escolheram para ser o fundo musical do vídeo. Veja aqui o que ele escreveu na sua página no Myspace sobre o vídeo:
Rons: Orgulloso de los niños de Destero Do Alto Alegre, Monte Santo - Bahia, Brasil at 10:11 PM June 16th
Mood: arrepiado :-)
Ron é um músico nascido em El Salvador, mas mora e atua fazendo shows com sua banda nos Estados Unidos. Ele também públicou nosso vídeo em sua página e este está com bastante acessos! Veja na página de Ron no Myspece: http://www.myspace.com/ronrecinos
Rons: Orgulloso de los niños de Destero Do Alto Alegre, Monte Santo - Bahia, Brasil at 10:11 PM June 16th
Mood: arrepiado :-)
Ron é um músico nascido em El Salvador, mas mora e atua fazendo shows com sua banda nos Estados Unidos. Ele também públicou nosso vídeo em sua página e este está com bastante acessos! Veja na página de Ron no Myspece: http://www.myspace.com/ronrecinos
Oficina de Vídeo. Parte II
Este é o Vídeo com as aulas da nossa segunda Oficina. Desta vez o trabalho foi orientado para o aprendizado no manuseio do equipamente adquirido pelo nosso Ponto e para preparar nossos alunos para usá-lo no registro e documentação dos eventos que celebram nossa cultura. Em breve teremos novos registros já feitos como resultado desta Oficina.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Oficina de Vídeo Parte II
Nos dias 1 e 2 de agosto fechamos nossa Oficina de Vídeo. Agora é aguardar para ver nossa cultura registrada por nossa gente!
sábado, 4 de julho de 2009
Oficina de Vídeo. Parte I - Na Estrada
Este vídeo é parte dos exercícios feitos na primeira etapa da Oficina de Vídeo, que se realizou nos dias 12 e 13 de junho na sede do Ponto de Cultura em Monte Santo e no distrito de Desterro do Alto Alegre. A Oficineira foi a arquiteta e urbanista Solange Valladão, que trabalha com vídeos em documentários diversos e trouxe para nossa Oficina sua experiência e visão cultural.
Em breve colocaremos mais novidades das Oficinas.
Em breve colocaremos mais novidades das Oficinas.
sexta-feira, 3 de julho de 2009
sábado, 27 de junho de 2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Monte Santo
História
Em outubro de 1.775, o Capuchinho Frei Apolônio de Toddi que se encontrava na aldeia indígena de Massacará, (hoje situada no Município de Euclides da Cunha), foi convidado pelo fazendeiro Francisco da Costa Torres, a realizar uma missão de penitência na Fazenda Lagoa da Onça, de sua propriedade, ali chegando deparou com uma grande seca e devido à escassez de água no local, não realizou a missão, decidiu então, seguir para o logradouro de gado denominado “Piquaraçá” onde existia um olho d’água em abundância conhecido atualmente como “Fonte da Mangueira”, localizado no pé da serra. Frei Apolônio de Toddi, ao apreciar a serra ficou impressionado com a semelhança da mesma com o calvário de Jerusalém e convidou os fiéis que o acompanhava para transformar o Monte em um “Sacro-Monte” e rebatizá-lo com o nome de Monte Santo, marcando seu dorso com os passos da Paixão. Logo em seguida, mandou tirar madeira e iniciou a armar uma capelinha de madeira e fazer uma boa latada para se fazer a missão e ao mesmo tempo mandou cortar paus de aroeira e cedro para por no Monte, cruzes a espaços regulares na seguinte ordem: a primeira dedicada às almas, as sete seguintes representando as dores de Nossa Senhora e as quatorze restantes lembrando o sofrimento de Jesus, na sua caminhada para o Monte Calvário em Jerusalém. Em primeiro de novembro do mesmo ano, encerrou a procissão de penitência, com um sermão, finalizando as suas palavras pedindo aos fiéis que todos os anos nesta data, viessem visitar o Monte. Em seguida, deu-se início a construção das capelas no local das cruzes com cal trançado e das igrejas do calvário e da matriz, colocando nas capelas painéis grandes a cada passo, na igreja do Calvário as imagens do Senhor, Nossa Senhora da Solidade e São João. Na igreja da Matriz as imagens de Nossa Senhora da Conceição e Santíssimo Coração de Jesus. Em 1.790, mesmo antes de ser concluída a construção o Santuário foi elevado à categoria de Freguesia por Decreto de Lisboa, recebendo o nome de Santíssimo Coração de Jesus de Nossa Senhora da Conceição de Monte Santo, sendo nomeado o seu primeiro pároco o Padre Antônio Pio de Carvalho.
Em 1.794, foi criado o Distrito de Paz de Monte Santo, pertencente ao Termo da Vila de Itapicurú de Cima. Em 21 de março de 1.837, por força da Lei provincial nº 51, foi o Povoado elevado à categoria de Vila, que criou também o Município, ocorrendo a inauguração em 15 de agosto do mesmo ano. O Município recebeu o nome de Coração de Jesus de Monte Santo, sendo seu primeiro prefeito o Padre José Vítor Barberino. Em 28 de junho de 1.850, o Distrito de Paz foi elevado à categoria de Comarca, pela Lei provincial nº 395, sendo seu primeiro Juiz de Direito o Bel. Boaventura Augusto Magalhães Taques. Em 25 de julho de 1.929, a Vila foi elevada à Cidade, pela Lei Estadual nº 2.192, voltando a receber o nome de Monte Santo. Em 1.794, foi criado o Distrito de Paz de Monte Santo, pertencente ao Termo da Vila de Itapicurú de Cima. Em 21 de março de 1.837, por força da Lei provincial nº 51, foi o Povoado elevado à categoria de Vila, que criou também o Município, ocorrendo a inauguração em 15 de agosto do mesmo ano.
O Município recebeu o nome de Coração de Jesus de Monte Santo, sendo seu primeiro prefeito o Padre José Vítor Barberino. Em 28 de junho de 1.850, o Distrito de Paz foi elevado à categoria de Comarca, pela Lei provincial nº 395, sendo seu primeiro Juiz de Direito o Bel. Boaventura Augusto Magalhães Taques. Em 25 de julho de 1.929, a Vila foi elevada à Cidade, pela Lei Estadual nº 2.192, voltando a receber o nome de Monte Santo.
Em 1963 foi gravado em Monte Santo um dos filmes mais premiados do cinema nacional: Deus e o diabo na terra do sol, do renomado cineasta Glauber Rocha, mais tarde a Globo gravaria na cidade parte da Minisérie O pagador de promessas, baseada na obra do escritor baiano Dias Gomes. O meteorito de Bendegó, o maior encontrado no Brasil, e o 11º maior encontrado no mundo, foi encontrado em terras montessantenses no ano de 1774, pelo vaqueiro Joaquim da Mota Botelho, atulmente o meteorito de bendegó encontra-se exposto na museu nacional do Rio de Janeiro, sendo que uma replica deste pode ser encontrada no museu do sertão em Monte Santo.
Em outubro de 1.775, o Capuchinho Frei Apolônio de Toddi que se encontrava na aldeia indígena de Massacará, (hoje situada no Município de Euclides da Cunha), foi convidado pelo fazendeiro Francisco da Costa Torres, a realizar uma missão de penitência na Fazenda Lagoa da Onça, de sua propriedade, ali chegando deparou com uma grande seca e devido à escassez de água no local, não realizou a missão, decidiu então, seguir para o logradouro de gado denominado “Piquaraçá” onde existia um olho d’água em abundância conhecido atualmente como “Fonte da Mangueira”, localizado no pé da serra. Frei Apolônio de Toddi, ao apreciar a serra ficou impressionado com a semelhança da mesma com o calvário de Jerusalém e convidou os fiéis que o acompanhava para transformar o Monte em um “Sacro-Monte” e rebatizá-lo com o nome de Monte Santo, marcando seu dorso com os passos da Paixão. Logo em seguida, mandou tirar madeira e iniciou a armar uma capelinha de madeira e fazer uma boa latada para se fazer a missão e ao mesmo tempo mandou cortar paus de aroeira e cedro para por no Monte, cruzes a espaços regulares na seguinte ordem: a primeira dedicada às almas, as sete seguintes representando as dores de Nossa Senhora e as quatorze restantes lembrando o sofrimento de Jesus, na sua caminhada para o Monte Calvário em Jerusalém. Em primeiro de novembro do mesmo ano, encerrou a procissão de penitência, com um sermão, finalizando as suas palavras pedindo aos fiéis que todos os anos nesta data, viessem visitar o Monte. Em seguida, deu-se início a construção das capelas no local das cruzes com cal trançado e das igrejas do calvário e da matriz, colocando nas capelas painéis grandes a cada passo, na igreja do Calvário as imagens do Senhor, Nossa Senhora da Solidade e São João. Na igreja da Matriz as imagens de Nossa Senhora da Conceição e Santíssimo Coração de Jesus. Em 1.790, mesmo antes de ser concluída a construção o Santuário foi elevado à categoria de Freguesia por Decreto de Lisboa, recebendo o nome de Santíssimo Coração de Jesus de Nossa Senhora da Conceição de Monte Santo, sendo nomeado o seu primeiro pároco o Padre Antônio Pio de Carvalho.
Em 1.794, foi criado o Distrito de Paz de Monte Santo, pertencente ao Termo da Vila de Itapicurú de Cima. Em 21 de março de 1.837, por força da Lei provincial nº 51, foi o Povoado elevado à categoria de Vila, que criou também o Município, ocorrendo a inauguração em 15 de agosto do mesmo ano. O Município recebeu o nome de Coração de Jesus de Monte Santo, sendo seu primeiro prefeito o Padre José Vítor Barberino. Em 28 de junho de 1.850, o Distrito de Paz foi elevado à categoria de Comarca, pela Lei provincial nº 395, sendo seu primeiro Juiz de Direito o Bel. Boaventura Augusto Magalhães Taques. Em 25 de julho de 1.929, a Vila foi elevada à Cidade, pela Lei Estadual nº 2.192, voltando a receber o nome de Monte Santo. Em 1.794, foi criado o Distrito de Paz de Monte Santo, pertencente ao Termo da Vila de Itapicurú de Cima. Em 21 de março de 1.837, por força da Lei provincial nº 51, foi o Povoado elevado à categoria de Vila, que criou também o Município, ocorrendo a inauguração em 15 de agosto do mesmo ano.
O Município recebeu o nome de Coração de Jesus de Monte Santo, sendo seu primeiro prefeito o Padre José Vítor Barberino. Em 28 de junho de 1.850, o Distrito de Paz foi elevado à categoria de Comarca, pela Lei provincial nº 395, sendo seu primeiro Juiz de Direito o Bel. Boaventura Augusto Magalhães Taques. Em 25 de julho de 1.929, a Vila foi elevada à Cidade, pela Lei Estadual nº 2.192, voltando a receber o nome de Monte Santo.
Em 1963 foi gravado em Monte Santo um dos filmes mais premiados do cinema nacional: Deus e o diabo na terra do sol, do renomado cineasta Glauber Rocha, mais tarde a Globo gravaria na cidade parte da Minisérie O pagador de promessas, baseada na obra do escritor baiano Dias Gomes. O meteorito de Bendegó, o maior encontrado no Brasil, e o 11º maior encontrado no mundo, foi encontrado em terras montessantenses no ano de 1774, pelo vaqueiro Joaquim da Mota Botelho, atulmente o meteorito de bendegó encontra-se exposto na museu nacional do Rio de Janeiro, sendo que uma replica deste pode ser encontrada no museu do sertão em Monte Santo.
Nosso Projeto
Apresentação do projeto:
· A auto-estima da população esta em constante processo de fragilização, sutilmente implantado no campo e na cidade pelos apelos de uma cultura televisiva que veicula programas, novelas e propagandas que não traduzem a cultura do homem e da mulher do campo, não valoriza seus princípios e não reproduz a sua estética. Portanto as pessoas do campo e também da cidade, que não participam do processo de criação dos programas de tv e nem participam da decisão do que seus filhos vão assistir, se tornam agentes passivos de uma cultura que não pode ser alcançada, uma cultura de um mundo distante, que do assistente só se exige que seja o consumidor.
· Queremos mostrar aos jovens e pessoas de um modo geral e também ao poder público que as pessoas se tornam cidadãos mais felizes e mais pacíficos quando exercitam os rituais e conhecimentos da sua própria cultura e que esta pratica e esta retomada de uma criação local, capacitada para interagir com o poder econômico, determinando o seu modelo, pode ser muito lucrativo para o município, contabilizando benefícios sociais e riquezas de um modo geral para o município e para o estado.
· Quem conhece sua cultura recupera seu orgulho, seu sentido de pertencimento, o respeito pelas tradições e pelos mais velhos e identifica seus bens naturais, seu patrimônio natural, que não pode ser desvinculado do patrimônio cultural, principalmente no campo.
· O turismo especialmente se beneficia, atraindo pessoas para o local, aquecendo a economia.
· A auto-estima da população esta em constante processo de fragilização, sutilmente implantado no campo e na cidade pelos apelos de uma cultura televisiva que veicula programas, novelas e propagandas que não traduzem a cultura do homem e da mulher do campo, não valoriza seus princípios e não reproduz a sua estética. Portanto as pessoas do campo e também da cidade, que não participam do processo de criação dos programas de tv e nem participam da decisão do que seus filhos vão assistir, se tornam agentes passivos de uma cultura que não pode ser alcançada, uma cultura de um mundo distante, que do assistente só se exige que seja o consumidor.
· Queremos mostrar aos jovens e pessoas de um modo geral e também ao poder público que as pessoas se tornam cidadãos mais felizes e mais pacíficos quando exercitam os rituais e conhecimentos da sua própria cultura e que esta pratica e esta retomada de uma criação local, capacitada para interagir com o poder econômico, determinando o seu modelo, pode ser muito lucrativo para o município, contabilizando benefícios sociais e riquezas de um modo geral para o município e para o estado.
· Quem conhece sua cultura recupera seu orgulho, seu sentido de pertencimento, o respeito pelas tradições e pelos mais velhos e identifica seus bens naturais, seu patrimônio natural, que não pode ser desvinculado do patrimônio cultural, principalmente no campo.
· O turismo especialmente se beneficia, atraindo pessoas para o local, aquecendo a economia.
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